PASSADO
Mantém viva a memória nacional ao executar, resgatar e revestir com roupagem atual os grandes clássicos do patrimônio artístico-cultural brasileiro.
A Orquestra Brasil Jazz Sinfônica foi criada em 1989 com o objetivo de manter viva a tradição das orquestras de rádio e TV.
Sua formação une os grupos instrumentais que compõem uma orquestra sinfônica (cordas, madeiras, metais e percussão) aos que compõem uma Big Band de jazz (saxofones, baixo, bateria, piano e percussão popular), permitindo à orquestra extrema flexibilidade e amplo espectro de atuação e expressão artística.
Nesses 30 anos a orquestra vem cumprindo e ampliando sua missão, oferecendo com excelência seus serviços à população.
Atualmente a orquestra é gerida pela Fundação Padre Anchieta/TV Cultura e integra sua grade principal de atrações com o programa “Jazz Sinfônica Brasil”.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Fruto de uma preocupação com a memória nacional, a Brasil Jazz Sinfônica, pela sua própria relevância artística, realizações e papel na cena cultural brasileira, ampliou o escopo de sua missão, que hoje aponta para três eixos fundamentais e abrangem: passado, presente e futuro.
Mantém viva a memória nacional ao executar, resgatar e revestir com roupagem atual os grandes clássicos do patrimônio artístico-cultural brasileiro.
Promove parceria artística com grandes nomes da música nacional e internacional atuais.
Fomenta a cena cultural, seja através da formação de público ou dando oportunidade ao surgimento de novos maestros, compositores, orquestradores, arranjadores intérpretes e instrumentistas, especializados nos diferentes vocabulários e expedientes próprios da música popular.
Por meio de composições e arranjos originais, criados com exclusividade para o grupo, dialoga com a contemporaneidade e contribui para o enriquecimento e formação do repertório orquestral brasileiro.
Mantém profícuo diálogo com a tradição erudita e enriquece, dinamiza e aquece a cena musical ao promover a cultura nacional através das mais diversas vertentes e tradições da música popular
Através de atividades didáticas, desempenha papel importante na formação cultural e o diálogo com as novas gerações, mantendo íntegro o fio e o protagonismo da MPB na formação da identidade e memória nacionais.
Colabora com a democratização da música e na formação da cidadania e da identidade nacionais. E, tão importante quanto, a orquestra é parte da memória afetiva da sociedade brasileira.
A orquestra nasceu de uma preocupação de artistas e estudiosos da MPB com a preservação da música sinfônica popular brasileira, formação de vibrante expressão na Era de Ouro do rádio e, posteriormente, na TV.
A ideia, que já circulava entre personalidades como Zuza Homem de Mello, ganhou forma nas mãos dos músicos Arrigo Barnabé e Eduardo Gudin, que configuraram a proposta de sua criação e a apresentaram ao então secretário da cultura, Fernando Morais, que, com entusiasmo, a colocou em prática. Assim, em 1989, a orquestra tornou-se um ente oficial do Estado de São Paulo.
Para compor o time e realizar os propósitos deste projeto, foram convidados a partilhar desta construção artistas que desempenharam papéis centrais no cenário orquestral da MPB, atuando como maestros de orquestras de rádio, televisão ou em shows e gravações e que, juntos, gestaram a criação do conceito e do repertório inicial da orquestra.
Os primeiros maestros da orquestra foram Cyro Pereira, Luís Arruda Paes, Amilson Godoy e Nelson Ayres. Foram também convidados a colaborar os maestros e arranjadores Edmundo Villani Côrtes, Chiquinho de Moraes, Portinho e Severino Filho.
Após a constituição do primeiro time de gestores, maestros e arranjadores, foi necessário o principal – aqueles que dariam vida à ideia, os que dão corpo às notas frias do papel, os que realizam o som: os músicos.
Foram então convidados a integrar a orquestra como chefes de naipe artistas de reconhecida excelência, expoentes em suas áreas de atuação, oriundos do universo popular e erudito, e que realizaram os testes dos músicos a fim de completar a orquestra.
Spalla – Maria Vischnia
2os Violinos – German Wahjnrot
Violas – Marcelo Jaffé
Violoncelos – Zygmunt Kubala
Flautas – Toninho Carrasqueira
Oboés – Benito Sanchez
Trombones – Gilberto Gagliardi
Trompetes – Séttimo Paioletti
Saxofones – Demétrio Lima
Bateria – Toniquinho (Antonio de Almeida)
Guitarra – Heraldo do Monte
Piano – Roberto Bomilcar
Baixo – Gabriel Bahlis
Começou assim a se formar o caldo de cultura e troca de conhecimentos, que é um dos pilares da excelência apresentada pela Brasil Jazz Sinfônica.
É característica do fazer cultural a longa duração, onde a construção do novo se dá a partir da tradição, da reconstrução, da releitura e da mistura de influências. A cultura realiza-se no dia a dia e ao longo dos séculos, e é, acima de tudo, processo e não evento pontual.
Ao longo desses 30 anos artistas das mais variadas formações, experiências e faixas etárias realizam diariamente trocas de cunho artístico e humano, enriquecendo e promovendo o amadurecimento artístico e intelectual da Jazz Sinfônica, formando o que se costuma chamar no mundo corporativo de “cultura da empresa”, e o que a torna, de fato, única.
Sob a direção artística de Eduardo Gudin e regência de Cyro Pereira e Amilson Godoy, a orquestra fez seu concerto de estreia em 8 de junho de 1990, no Memorial da América Latina.
Logo mostrou a que veio, iniciando sua série de parcerias marcantes e históricas, como o concerto realizado em 15 de agosto de 1990 no Memorial da América Latina, que teve como convidado de honra o gênio Tom Jobim, compositor emblemático da nossa musicalidade e brasilidade mundialmente aclamadas. Os arranjos foram de Cyro Pereira, Klaus Ogermann e Paulo Jobim.
Desde então, em parceria com a Jazz Sinfônica, já atuaram, entre tantos outros, grandes artistas como: Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, JohnMclaughin, Gal Costa, Milton Nascimento, Paulinho da Viola, Stanley Jordan, Lenine, Raul de Souza, John Pizzarelli, Moraes Moreira, Carlos Lyra, Nana Caymmi, Zizi Possi, Dori Caymmi, Danilo Caymmi, Família Caymmi, Paquito de Rivera, Gonzalo Rubalcaba, João Donato, Ed Motta, Cássia Eller, Daniela Mercury, Jane Monheit, Richard Galliano, Luís Melodia, Philip Catherine, Eumir Deodato, Miúcha, Toquinho, Arturo Sandoval, Joe Zawinul, Fabiana Cozza, Mart’nália, Marcos Valle, Daniela Mercury, Carla Cook, Didi Bridgewater, Guinga, Ná Ozzetti, Leila Pinheiro, Elza Soares.
E a história continua…
Arrigo Barnabé, na época assessor da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o músico Eduardo Gudin e Fernando Morais, Secretário de Estado da Cultura, se engajaram na criação de uma orquestra nos moldes das antigas orquestras de rádio e TV – a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.
A Orquestra Jazz Sinfônica realizou seu concerto de estreia no Memorial da América Latina, em São Paulo. Em seguida, tocou no Memorial da América Latina e no concerto de Abertura do Festival de Inverno de Campos do Jordão, tendo Tom Jobim como artista convidado e maestros como Luiz de Arruda Paes e Amilson Godoy, com direção artística de Cyro Pereira.
A orquestra passou a se apresentar regularmente no Memorial da América Latina, tendo Nelson Ayres como diretor artístico.
Lançamento do 1º CD, Projeto Memória Brasileira
Apresentou-se em Belo Horizonte com Milton Nascimento, tendo sido o show transformado no CD “Amigo”, e no “Heineken Concerts”, no Rio de Janeiro, com Egberto Gismonti.
Apresentou-se na praia de Ipanema no Rio de Janeiro com Milton Nascimento para um público de 100.000 pessoas
Apresentou-se com Hermeto Pascoal no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Lançamento do CD Mundo São Paulo, com a participação de Ruriá Duprat, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti, Virginia Rosa, André Abujamra, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arnaldo Antunes. Apresentou-se no “Kaiser Bock Festival” com Chico Cesar, Zelia Duncan, Ed Motta, Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos
Rodolpho Stroeter assume a direcão artística. Cyro Pereira e Nelson Ayres são os regentes. Apresenta-se com Hermeto Paschoal no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Lançamento do CD Mundo São Paulo, com a participação de Ruriá Duprat, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti, Virginia Rosa, André Abujamra, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arnaldo Antunes. Participa do Kaiser Bock Winter Festival.
Lançamento do CD Cyro Pereira – 50 anos de música, com composições do maestro. Lançamento do CD com a obra 2 IHU; Kewere: Rezar, de Marlui Miranda, gravado ao vivo no Sesc Pompéia. Apresentou-se com Gal Costa no Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Concerto da Jazz Sinfônica em homenagem aos 70 anos do maestro Cyro Pereira. Lançamento do CD Música Popular do Brasil.
Gravação ao vivo, no Via Funchal, em São Paulo, do CD da obra O Grande Circo Místico, de Edu Lobo e Chico Buarque. Participaram Renato Braz, Jane Duboc, Bernardo Lobo, MPB4, Quarteto em Cy, Fat Family, Arnaldo Antunes, Mônica Salmaso, Paulo Moura, Cássia Eller, Nando Reis, Edu Lobo e Daniela Mercury.
Lançamento do CD O Mestre Léo Peracchi e a Jazz Sinfônica, com a participação das cantoras Ná Ozzetti, Mônica Salmaso, Vânia Bastos, Tetê Espíndola, Jane Duboc, Celine Imbert e Myriam Peracchi, gravado ao vivo no Sesc Pompéia. Lançamento do CD João Donato Trio ao vivo com a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, gravado ao vivo no Memorial da América Latina.
Lançamento do CD Orquestra Jazz Sinfônica e Toquinho, gravado ao vivo na Sala São Paulo.
Participou do concerto especial de aniversário do programa de televisão “Altas Horas”, da Rede Globo, ao lado de artistas como Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Ed Motta e Luiz Melodia.
Iniciou-se uma nova fase com programação anual e venda de ingressos por meio de assinaturas. Entre os artistas convidados apresentaram-se César Camargo Mariano, Luiz Melodia, Eduardo Gudin e Zimbo Trio. Apresentação do espetáculo “História das Malocas”, baseado no programa de rádio de Adoniran Barbosa (1950 a 1960). Neste espetáculo, a Orquestra reproduziu o LP homônimo (1962), interpretado pela cantora Esterzinha de Souza, então esposa do maestro Cyro Pereira, no Teatro Sérgio Cardoso.
A orquestra fez sua 1ª parceria com a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, executando a trilha do filme O Encouraçado Potemkin, de Sergei Eisenstein, ao vivo, no Memorial da América Latina, acompanhando o filme. Entre os convidados da temporada destacaram-se Daniela Mercury, Guinga e Maria Rita.
A Orquestra se apresentou ao lado de Jane Monheit, Paulinho da Viola e John Piazzarelli.
Neste ano, os convidados se apresentaram ao lado da orquestra foram Moraes Moreira, Gonzalo Rubalcaba, Rosa Passos e Carlos Lyra, entre outros.
A série de concertos teve, dentre os convidados do ano, João Bosco, Guinga, Danilo e Dory Caymmi, e a internacional Diane Schurr.
A orquestra participou do festival em homenagem ao cantor e compositor Luiz Gonzaga, nos 20 anos de sua morte, com o Concerto Nordestino. Em setembro apresentou-se em Buenos Aires, a convite da Embaixada Brasileira na Argentina. Gravou DVD ao vivo no Auditório Ibirapuera com o artista franco-congolês Ray Lema. A convite do maestro Jamil Maluf passou a se apresentar com regularidade no Theatro Municipal de São Paulo.
Neste ano a orquestra celebrou 20 anos de criação. Em mais uma parceria com a Mostra de Cinema de SP, acompanhou a projeção do filme Metrópolis, de Fritz Lang, tocando ao vivo a trilha sonora do filme no Parque do Ibirapuera, para um público de 10 mil pessoas. Entre os convidados do ano destacaram-se Paquito de Rivera e Richard Galliano.
Lançamento do longa-metragem A Nave – uma viagem com a Jazz Sinfônica de SP, dirigido por Luiz Otávio de Santi. Entre os convidados do ano destacaram-se Hamilton de Hollanda e Wallace Roney. Apresentou-se no Sesc Pinheiros em mais um concerto de música de cinema, sob a regência de Alexandre Desplat, compositor de trilhas sonoras de filmes como “Crepúsculo” e “Harry Potter”. Produziu o concerto temático O Grande Circo Místico, com participação de artistas de circo.
A Orquestra passou a ser administrada pela Organização Social Instituto Pensarte. Iniciou duas novas séries: Fronteiras e Concertos Didáticos, na Sala São Paulo.
Neste ano, a Orquestra se apresentou ao lado do camaronês Richard Bona, o colombiano Edmar Castañeda e a norte-americana Anat Cohen.
A Orquestra Jazz Sinfônica bateu recorde de público na Sala São Paulo, com a presença de cerca de 1.600 pessoas.
O grupo completou 25 anos de atividades ininterruptas, preparando uma série de atividades comemorativas, incluindo um concurso de composição e a gravação de mais um CD. Apresentou-se pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
A Orquestra Jazz Sinfônica passou a ser administrada pela Fundação Padre Anchieta, adotando o nome-fantasia Jazz Sinfônica Brasil. Participou do ciclo de concertos de reabertura do Memorial da América Latina, após a reconstrução em consequência do incêndio que o destruiu em dezembro de 2013.
Na temporada de 2018 apresentou concertos com temas de samba, reggae e rock. Apresentou-se no Festival Vermelhos em Ilhabela comemorando os 100 anos de Leonard Bernstein. Como convidados teve Moacyr Luz, Stacey Kent, Monica Salmaso, Trio Corrente, Alexandre Pires, Daniel e Alok entre outros
A Jazz Sinfônica Brasil foi convidada a ser a orquestra residente do Festival de Inverno de Campos do Jordão, apresentando-se ao lado de Lenine, Fafá de Belém, Carlinhos Brown, Spok, Diogo Nogueira, entre outros.
No ano em que completa 30 anos de sua primeira apresentação, a Jazz Sinfônica Brasil reestruturou suas apresentações em consequência da pandemia, lançando diversos vídeos com sucessos conhecidos da orquestra. Também se apresentou na Sala São Paulo estreando a série “Encontros Históricos” com artistas como Erasmo Carlos, Roberta Sá, Mart’nalia, Zelia Duncan, João Donato e Marcos Valle, cumprindo os protocolos governamentais, batendo novo recorde de público nesta casa.
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